GESTÃO E COACHING
- Elis Busanello
- 28 de jul. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 5 de jun. de 2020
A situação traz particularidades importantes a serem consideradas. O gerente é quem manda, quem orienta, quem dá aumento de trabalho e de salário e é quem promove ou demite. Aqui vale o cartão amarelo e até o cartão vermelho. O cartão amarelo significa “atenção, você cometeu um erro” e o cartão vermelho significa “você está fora.
Para o Coaching funcionar bem, deve ser uma relação de absoluta confiança, movida pela condução no lugar da pressão. Na relação coach e coachee o cartão amarelo é atenção para oportunidade de crescimento. E o cartão vermelho não existe.

A visão externa de um coach é um aporte importante. Sendo um gerente coach, poderá enfrentar a resistência da equipe que “suspeita” da condução com intenções veladas de mudança para os resultados adequados à sua visão, afinal, o gerente também é um funcionário defendendo o seu status quo. Para o coaching funcionar, a base da relação deverá ser muito honesta, empática, com forte senso de integridade das partes e desprendimento.
É importante considerar o convencional, que acontece em situações comuns nas empresas.
· No treinamento convencional o controle é do chefe, o funcionário é convocado e obedece.
· No coaching é uma parceria, o coachee escolhe se desenvolver e se propõe a refletir.
· Na relação gerente/funcionário o feedback pode ter tom de crítica e opiniões pode ficam veladas.
· Na relação coach/coachee o tom é de retorno (igual o retorno do som do artista que quer ouvir a própria voz), abertura para o novo e oportunidade de evolução.
Vejo no gerente coach um risco de dar errado semelhante ao que acontece quando o líder de um determinado setor (geralmente RH), contrata a pesquisa de clima, ele é o receptor das informações, é o responsável por tabular, interpretar e reportar ao seu superior os resultados. Sinceramente, quais as chances dos colaboradores serem absolutamente sinceros em relação à insatisfação que eles podem ter diretamente com este líder?
Portanto, a melhor alternativa continua sendo um coach externo, entretanto, um gestor que utiliza as habilidades de um coach, com certeza se torna um líder empático e motivador. É por isto que tantas pessoas sem “cargos no crachá” exercem poder informal nas organizações. Utilizar as competências de coaching tem a ver com se importar verdadeiramente com o sucesso do coachee, aceitando inclusive que seu desenvolvimento o leve a uma desidentificação com o lugar atual e até com a liderança atual. É deste desprendimento que falei alguns parágrafos acima.
Gosto de compartilhar e treinar gestores a utilizarem habilidades de coaching e entrego o jogo, mostro caminhos de condução que enriquecem a relação, melhorando a comunicação e os resultados, com satisfação de ambos e da empresa também.
O que eu aprendi é patrimônio das minhas experiências e estudos e as empresas que abrem as portas para mim, recebem meus 100% de entrega.
Elis Busanello
Coaching, Cursos e Palestras
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